I – Os aprovados no último concurso da UERN esperam
que o reitor da instituição, professor Milton Marques, prorrogue sua
validade por mais dois anos. O prazo se encerra no dia 01º de julho.
Eles contam com o apoio e a força do Ministério Público, através do
promotor Eduardo Medeiros. No meio da questão há a chamada “Turma de
90”, um grupo de 128 servidores que entraram na instituição sem a
obrigatória realização de concurso público, o que fere de morte a
Constituição Federal.
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II – Os aprovados no último concurso querem que a lei
seja cumprida e os 128 servidores em situação ilegal sejam substituídos.
Há, no entanto, uma resistência por parte da reitoria, sobretudo por
questões sociais e humanitárias. É um problema difícil de resolver sem
criar mágoas e ressentimentos, mas, queiramos ou não, dura lex, sed lex (a lei é dura, mas é lei).
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III – Quanto à prorrogação da validade do concurso
público, acredito na sensatez do professor Milton Marques. Um novo
concurso geraria mais despesa e mais dor de cabeça. Como o edital do
concurso prevê a prorrogação de sua validade por mais dois anos, não
vejo motivos para não prorrogá-lo.
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