segunda-feira, fevereiro 18, 2013
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domingo, fevereiro 10, 2013
sábado, fevereiro 09, 2013
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quinta-feira, fevereiro 07, 2013
quarta-feira, fevereiro 06, 2013
terça-feira, fevereiro 05, 2013
segunda-feira, fevereiro 04, 2013
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
K-ótica: Dia do Quadrinho
K-ótica: Dia do Quadrinho: Dia do Quadrinho Nacional em Terras Potiguares
Os amantes da área poderão conferir um evento de peso, gratuito e com a presença K-ótica de sempre, além de grande elenco! Para tanto, sigam o Cronograma abaixo! Nos vemos lá!
Local: Pinacoteca do Estado, Praça 7 de Setembro s/n, Cidade Alta (A praça fica em frente a prefeitura não tem erro!)
Dia e Hora: Dias 01 e 02 de Fevereiro (Sexta e Sábado) durante a manhã das 8H até as 11H e durante a tarde das 14H até as 17H
Programação:
01 de Fevereiro (Sexta-Feira)
08H às 09H- História e Cultura do RN, com Alcides Sales
09H às 10H- O processo de criação no MSP Novos 50- com Márcio Coelho
10H às 11H- A arte de pintar com Copic, com Fernando Paiva
14H às 15H- Pitntura e Teoria da Cor, com Emanoel Amaral
15H às 16H- Roteiro e Produção de Quadrinhos, com equipe K-Ótica
16H às 17H- Encontro de Produção: Desenhando Quadrinhos
02 de Fevereiro (Sábado)
08H às 09H- Roteiro e Produção de Quadrinhos, com equipe K-Ótica
09H às 10H- Encontro: Debate de estratégias e planejamentos dos artistas para 2013
10H às 11H- Encontro: Produção de Quadrinhos
14H às 15H- Composição, Criação de Cenas e Arte Final, com Carlos Alberto e Luiz Élson
15H às 17H- Encontro: Desafio de Quadrinhos, com Joseniz
Contamos com a sua participação!!!!
Por Marcos Guerra
Os amantes da área poderão conferir um evento de peso, gratuito e com a presença K-ótica de sempre, além de grande elenco! Para tanto, sigam o Cronograma abaixo! Nos vemos lá!
Local: Pinacoteca do Estado, Praça 7 de Setembro s/n, Cidade Alta (A praça fica em frente a prefeitura não tem erro!)
Dia e Hora: Dias 01 e 02 de Fevereiro (Sexta e Sábado) durante a manhã das 8H até as 11H e durante a tarde das 14H até as 17H
Programação:
01 de Fevereiro (Sexta-Feira)
08H às 09H- História e Cultura do RN, com Alcides Sales
09H às 10H- O processo de criação no MSP Novos 50- com Márcio Coelho
10H às 11H- A arte de pintar com Copic, com Fernando Paiva
14H às 15H- Pitntura e Teoria da Cor, com Emanoel Amaral
15H às 16H- Roteiro e Produção de Quadrinhos, com equipe K-Ótica
16H às 17H- Encontro de Produção: Desenhando Quadrinhos
02 de Fevereiro (Sábado)
08H às 09H- Roteiro e Produção de Quadrinhos, com equipe K-Ótica
09H às 10H- Encontro: Debate de estratégias e planejamentos dos artistas para 2013
10H às 11H- Encontro: Produção de Quadrinhos
14H às 15H- Composição, Criação de Cenas e Arte Final, com Carlos Alberto e Luiz Élson
15H às 17H- Encontro: Desafio de Quadrinhos, com Joseniz
Contamos com a sua participação!!!!
Por Marcos Guerra
Líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários
Outras
manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de
tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o
fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao
solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho
de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no
poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude
espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas
ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no
poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída
por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos
animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no
Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a
certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo
descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo
era atribuído ao poder do Espírito Santo.
A
chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais
variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação,
mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o
que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor
também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais
sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é
usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer
poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a
disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento,
como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da
Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da
Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa
que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida
pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo
heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de
aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.
“Não
dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e
escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ).
Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra
aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no
neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de
Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores
inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério
indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele
disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo.
Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de
Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie
de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um
culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado
reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da
prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens.
Autor
do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que
denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o
pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem
em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O
denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a
Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem
ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é
a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à
instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por
cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos
como Mike Murdoch e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas
Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve
ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais –
em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade.
“Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”,
reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas
barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado
estabelecendo regras de sucesso pessoal.”
Crise teológica
Numa
confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em
termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico
sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente
no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é
extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas
heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição
protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica
Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já
enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como
testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento
crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica:
“Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os
crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à
Palavra de Deus”.
Neste
caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores,
independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações
atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo
operou
foram
além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo
se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um
dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele
refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com
Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de
novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas
precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do
sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas
poder não salva nem transmite amor”, conclui.
“A
busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de
aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a
mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água
Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do
catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os
evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um
misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de
Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele
observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação
generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto
nível de sincretismo.
Acontece
que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos
precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de
novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico,
como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações
tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas
de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos
luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em
reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos
realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades
como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe,
mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras
manifestações do gênero.
“Alguns
desses elementos são resultado de um processo de sectarização
religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair
Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil
será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”.
Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas,
são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários
querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado
tópico
teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como
lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos.
Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A
estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura
religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam
sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza
fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa
marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”
“Propósito de Deus”
Mas
quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental
de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário
um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos
Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida.
Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra
de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O
próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve
gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações
que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente
voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas
no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora,
cheio de fé.
Consciente,
Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem,
mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou
denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder
extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não
dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da
instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a
simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes,
realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um
espetáculo.” (Colaborou Virgínia Martin
Sangue fajuto
A
novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja
Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos
representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”,
“Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este
são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois.
Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da
Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem
um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos
cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série
de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de
simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o
Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a
si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com
sangue puro, e não cenográfico.
Fonte: Cristianismo Hoje
Retirado do blog omovimentogospelnews.blogspot.com.br
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